Chegamos com tempo. Vamos à Duomo ainda que o tempo ameace com alguma chuva. A temperatura está óptima ainda assim. Check in feito. Na rua procuramos sítio para almoçar e bilhetes para o eléctrico. Inglês pouco se fala por aqui. Lá sai um italiano rebuscado no espanhol.. Entendemo-nos. Apanhamos o 19 e dentro de cerca de 15/20 minutos estamos na Piazza Duomo. Ao longe ergue-se imponente a Catedral. Rapidamente estamos na praça mais famosa de Milão. Pombos, turistas, vendedores de tudo e de nada, gente apressada e cabisbaixa.. Tiramos algumas fotos e rapidamente alguém me enche a mão de arroz e quase despareço numa nuvem de pombos. Entramos na Catedral de mármore branco-rosado e sentimo-nos pequenos face à imponência de tamanhos pormenores que compõem cada peça desta maravilha. Ao sair acendemos uma vela e eu peço protecção.
No dia seguinte acordo cedo, apanho o 1 e estou novamente na Duomo para uma visita mais prolongada. Ao fim do dia, e com regresso previsto para a manhã seguinte, concluo que Milão é mais uma cidade europeia como muitas outras. A Duomo é a grande tela. Os arredores compõem a moldura citadina que espelha traços de uma cultura própria mas também de uma cidade como muitas outras. Fez-me lembrar Madrid, Bruxelas, Berlim.. O dia termina em grande com um fantástico carpaccio com rúcola selvagem e parmesão, um risotto de cogumelos e um execelente vinho italiano a acompanhar. Para terminar, um afogatto como não poderia deixar de ser. Voltamos ao hotel pela última vez no 19. Amanhã estaremos de regresso a Portugal. Carregados de saudades! Arriverdeci Milano!
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